Poliamor

'Polículas': entenda a relação poliamorosa do fundador da FTX preso

Sam vivia uma 'teia' amorosa com mais 9 pessoas

Ele foi preso na última terça-feira (13)
Ele foi preso na última terça-feira (13) |  Foto: Reprodução
  

Muitas pessoas conhecem o poliamor, ou seja, aquele relacionamento que não é monogâmico e, por isso, o casal pode se relacionar com outras pessoas. Mas, para além disso, existem as 'polículas' ou 'constelações', que são vários namoros interligados, ou seja, as pessoas acabam se relacionando com outras em uma espécie de teia conjunta. 

O termo veio à tona depois que Sam Bankman-Fried, fundador da criptomoeda FTX, foi preso nas Bahamas na última terça-feira (13). A partir daí, foi descoberta uma postagem antiga da namorada de Bankman-Fried, Caroline Ellison.

Os dois viviam um poliamor, mas o The Guardian confirmou que eles também viviam uma 'constelação' com 10 pessoas. Todos moravam em uma cobertura de luxo nas Bahamas e se relacionavam entre si. 

"Quando... comecei minha primeira incursão no poliamor, pensei nisso como uma ruptura radical com meu passado [tradicional]. [Mas] [para ser honesta], cheguei à conclusão de que o único estilo aceitável de poliamor é caracterizado por algo como [um] 'harém imperial chinês' ... nada dessas bobagens não-hierárquicas. Todos deveriam ter uma classificação de seus parceiros, as pessoas deveriam saber em qual posição estão classificadas e deveria haver lutas de poder sobre essas classificações", escreveu Caroline, que era CEO da Alameda, subsidiária da FTX, no Tumblr.

Os envolvidos na 'constelação' atuavam na FTX de alguma forma. As polículas (junção de poliamor com moléculas) podem ser hierárquicas ou não, ou seja, existem ordens de relações. Existe a relação primária, secundária e etc. As polículas não-hierárquicas não possuem ordens de relação. 

A prisão de Sam Bankman-Fried 

O fundador da empresa de criptomoedas foi preso após ser acusado de crimes financeiros contra os Estados Unidos e as Bahamas. Ele é acusado de enganar as pessoas para que elas investissem bilhões de dólares afirmando que as transações de criptomoedas eram seguras e, com isso, empresários davam dinheiro acreditando que iriam receber lucros posteriormente.

No entanto, quem investiu dinheiro não conseguiu sacar os valores após ele entrar com um pedido de falência no mês passado. Bankman-Fried devia quase US$ 3,1 bilhões (R$ 16,3 bilhões) a algumas pessoas. 

A FTX nasceu em 2019 e cresceu no mundo de criptomoedas. A empresa prometia pegar dinheiro vivo de quem investia para transformar em criptomoedas. Em 2017, ele havia criado a Alameda Research.

Em comunicado, Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, informou que "Sam Bankman-Fried construiu um castelo de cartas com base no engano, enquanto dizia aos investidores que era um dos edifícios mais seguros do cripto”. Ele entrou com uma acusação de fraude contra o dono da FTX. 

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